quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sobre decisões

Decisões são duras. Duras como os obstáculos e decisões, se não tomadas, são obstáculos. Tem uma pedra no meio do meu caminho... ainda não tenho a resposta. Tentarei sessões com Babalorixá, rezar para alguma luz me indicar o caminho ou esperar que a confusão dos sentimentos se acalme. Sinto-me estagnada em algo que não faz parte de mim. Aquilo que nunca sonhei para o meu amanhã. Não só por resquícios de mágoa, como também pela necessidade de romper com laços. Mais uma vez, enfrento meu radicalismo (in)consequente.
Alguém me diz: “Você está desperdiçando o seu potencial e os seus sonhos”. A vida é curta, as decisões longas e as consequências inevitáveis. Esse medo que me prende, arrebata meus sonhos e atravanca meus caminhos. Medo abismal de precipícios sem princípios. Queria abrir um livro e saber a história de minha vida, mas aí não teria graça... queria ao menos um sinal. Unzinho só. Rezarei e quem sabe algum preto velho me “alumia”.
24 de novembro
- Tempo nublado é depressivo;
- Amigos elevam a autoestima;
- Salário de jornalista não paga nem o misto, só pão com queijo;
- Lavanderia popular é desorganizada;
- Dê dinheiro e poder a uma pessoa e saberá exatamente quem ela é;
- Passados inesperados são gostosos de lembrar;
- E-mails que lhe pedem para responder rapidamente pelo amor de Karl Marx são maravilhosos para alegrar o dia, sem contar as piadas;
- Tempo, queria um dia 36 horas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário