terça-feira, 30 de novembro de 2010

Danço entre alegorias

Sufoco, logo existo? Sufoco além do necessário. Choro. Corpo cansado em variadas expressões no vácuo. Sufoco em linhas. Sinceros subterfúgios da razão. Risca e arrisca. Monto a cada dia as palavras de um cotidiano imperativo. Fujo do gerúndio, fujo de apostos ou pontos finais. Me apetecem as reticências, as redundâncias bem dosadas e por que não as hipérboles? Mas confesso meu tesão por alegorias. São tão geométricas, quase curvilíneas e indefinidamente excitantes – que me perdoem os bíblicos. Quero arrebentar as amarras dessa caverna, desanuviar as falsas sombras, gritar a verdade sem medo do julgamento e, enfim, contar ao mundo devaneios de uma noite platônica qualquer.
30 de novembro
- Oxalá, meu pai;
- Armário de quitinete é geladeira;
- O dualismo de conhecer outrem;
- A dor da insensibilidade;
- Sonhando com a coragem de gritar: NÃO
!!!!!!!!!!!!!!!

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