Paradoxos perdem seu valor quando resolvidos. Ouvi essa frase há pouco tempo quando me descrevia como uma eterna contradição, um paradoxo em busca de solução. Também ouvi falar do princípio da incerteza - promulgado por Werner Heisenberg – preceito que manifesta o que pode ser e o que não pode ser. Então, quando Shakespeare questiona: “Ser ou não ser, eis a questão”, atrevo-me a discordar dele. Sempre acreditei nessa indagação. No entanto, tenho refletido que podemos ser e também não ser. Somos incertos, um pouco oito e um tanto oitenta. Somos um S dançando em curvilíneos movimentos. Somos a esquina e a calçada. Somos a parada e o seguir. Somos o verbo e o predicado. E nessa brincadeira, perde-se o sujeito... sim, sou uma contradição. Dessas bem grandes! Ao menos, tenho uma única certeza dentro desse caldeirão de incertezas: sou e não sou. Muito prazer. E qual a sua questão?
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Ser e não ser, qual a sua questão?
Paradoxos perdem seu valor quando resolvidos. Ouvi essa frase há pouco tempo quando me descrevia como uma eterna contradição, um paradoxo em busca de solução. Também ouvi falar do princípio da incerteza - promulgado por Werner Heisenberg – preceito que manifesta o que pode ser e o que não pode ser. Então, quando Shakespeare questiona: “Ser ou não ser, eis a questão”, atrevo-me a discordar dele. Sempre acreditei nessa indagação. No entanto, tenho refletido que podemos ser e também não ser. Somos incertos, um pouco oito e um tanto oitenta. Somos um S dançando em curvilíneos movimentos. Somos a esquina e a calçada. Somos a parada e o seguir. Somos o verbo e o predicado. E nessa brincadeira, perde-se o sujeito... sim, sou uma contradição. Dessas bem grandes! Ao menos, tenho uma única certeza dentro desse caldeirão de incertezas: sou e não sou. Muito prazer. E qual a sua questão?
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